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Caminhos das Conferências: Jequié

18 de outubro de 2011

A Conferência Territorial de Cultura mobiliza hoje (18.10) e amanhã (19.10) as cidades de Baixa Grande e Jequié. Conheça um pouco mais sobre estas cidades.

 

Jequié 2011/Foto Ronaldo Silva

Jequié 2011/Foto Ronaldo Silva


JEQUIÉ

A 365 quilômetros da capital baiana, Jequié fica no sudoeste da Bahia e é também conhecida como “Cidade do Sol” ou “Chicago Baiana”. Está situada na zona limítrofe entre a caatinga e a zona da mata, sendo habitada por 151.921 jequieenses (IBGE/2010) que vivem no calor do semi-árido, com a temperatura chegando a atingir picos de 45° no verão. Faz divisa com as cidades de Jitaúna, Apuarema, Manoel Vitorino, Jaguaquara, Lafaiete Coutinho e Maracás.

O nome Jequié é uma derivação da palavra Jaquieh, cujo significado é “onça” na língua dos povos indígenas jês ou tapuias. Considera-se também que possa ter alguma relação com a palavra “Jequi”, isto é, cesta de apanhar peixes, levando-se em consideração que a algumas tribos tapuias assimilaram elementos culturais do tupi, inclusive o vocábulo.

ECONOMIA E TURISMO

Atraindo cerca de 60 mil turistas no período junino, o São João de Jequié é um dos mais conceituados do Estado. Inclui-se também a corrida ciclística, o torneio de futebol, o campeonato de vôlei, mountain bike e motocross, a Exposição Agropecuária e Industrial e a Feiras de Agronegócios.

Entre os pontos turísticos da cidade estão: Museu Regional de Jequié, Casa de Cultura Pacífico Ribeiro, Catedral de Santo Antônio, Cachoeira do Rio das Pedras e a Prainha.

Jequié se desenvolveu fundamentalmente devido à agricultura e à pecuária. Entre os plantios, são mais expressivos os de cacau, café, cana-deaçúcar, maracujá e melancia.  Na pecuária, destaca-se a bovinocultura e a caprinocultura.  Possui também reservas de ferro, mármore e calcário.

O poliduto de derivados de petróleo e álcool é mais outro atrativo na economia de Jequié. Ele proporcionou a implantação das bases de distribuição das maiores empresas do setor, como a Petrobrás, a Esso e a Shell. A cidade tem condição de principal centro de distribuição de derivados de petróleo indo até parte de Minas Gerais e Espírito Santo.

Tendo posição estratégica na microrregião, Jequié tem um comércio bem diversificado e absorve parte das pessoas empregadas. A cidade possui 302 empresas do setor industrial (micro, pequena, média e grandes empresas), 1.020 do setor de comércio, 1.230 do setor de prestação de serviços. A cidade ainda conta com um Distrito Industrial formado por mais de 24 empresas voltadas para produção de alimentos, calçados e confecções, que emprega ao todo mais de 1.400 funcionários.

HISTÓRIA

Originária da sesmaria do Capitão-Mor João Gonçalves da Costa, Jequié foi vendida a José de Sá Bittencourt, refugiado na Bahia após fracasso da Inconfidência Mineira. Em pouco tempo, o local  tornou-se distrito de Maracás, e se desmembrou em 1897.

A partir de 1910 é que se tornou cidade e se transformou em um dos maiores e mais ricos municípios baianos. A cidade se desenvolveu a partir de movimentada feira que atraía comerciantes de toda a região ao final do século XIX. Pertencente ao município de Maracás de 1860 a 1880, Jequié abastecia as regiões Sudeste da Bahia, assim como a bacia do Rio das Contas.

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